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Tite usa Copa América como laboratório para setor de criação da seleção brasileira

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Classificada para as quartas de final da Copa América após duas vitórias nos dois primeiros jogos, a seleção brasileira utiliza a competição continental para testes. Sobretudo nas últimas duas rodadas da fase de classificação, a começar pelo confronto de amanhã, diante da Colômbia, no estádio Nilton Santos.

Nesta segunda-feira, o técnico Tite começou a esboçar o time que vai mandar a campo, em treinamento fechado em Teresópolis. As experiências seguem nesta terça para definição da equipe. A intenção é seguir observando alternativas , como em um laboratório, já que até a Copa não haverá tantos períodos longos para treinos.

Entre os 24 convocados, ainda não atuaram na Copa América apenas o volante Douglas Luiz, o goleiro Weverton e o zagueiro Felipe, que torceu o joelho e está fora de mais uma partida.

Tite pode dar mais uma oportunidade a Everton Ribeiro, que entrou bem contra o Peru, ou promover o retorno de Lucas Paquetá, que estreou como titular diante da Venezuela, mas não participou da segunda partida.

O setor de criação no meio-campo é o ponto chave das observações, uma vez que mexem no posicionamento de Neymar. Se o camisa 10 atuar mais adiantado, com outro meia para ajudar na transição, Ribeiro parece ser a opção mais provável para atuar no lado direito, oposto ao preferido do craque. Se Neymar recuar para buscar mais jogo, Tite pode prender um pouco mais Paquetá e utilizar só um volante, o que não tem sido sua preferência.

Seja com Casemiro ou Fabinho ao lado de Fred, a estrutura tem se mantido intacta e permitido ao Brasil sofrer pouco defensivamente. Por outro lado, os atacantes pelo lados com Neymar centralizado deixa o jogo mais vertical e de menos toque e posse de bola.

As próximas partidas podem ser uma boa oportunidade de Tite experimentar um novo estilo, sem abrir mão da obediência tática.

Com isso, há expectativa se Gabigol volta a ter uma oportunidade com Ribeiro ou Paquetá como meias que o municiem além de Neymar e dos laterais. O atacante do Flamengo não foi bem e viu Gabriel Jesus cumprir funções por dentro e por fora com qualidade.

EVERTON – Último jogador brasileiro a entrar no seleto grupo de artilheiros da Copa América, Everton dividiu o destaque da edição de 2019 com o peruano Paolo Guerrero, ambos com 3 gols Foto: Reprodução
ROBINHO – O atacante foi artilheiro da edição da Copa América em 2007, com 6 gols Foto: Jorge William / Agência O Globo
ADRIANO – O centroavante é o maior artilheiro (sete gols) de uma edição da Copa América no século 21 (2004) Foto: Alexandre Cassiano / Agência O Globo
RIVALDO e Ronaldo foram a segunda dupla brasileira na história a dividir a artilharia de uma edição da Copa América, em 1999 Foto: Hipólito Pereira / Agência O Globo
RONALDO – Artilheiro ao lado de Rivaldo na Copa América de 1999, com cinco gols Foto: Hipólito Pereira / Agência O Globo

Fonte: GE