Início Nacional Segundo caso suspeito de gripe aviária no Estado é investigado em Jardim

Segundo caso suspeito de gripe aviária no Estado é investigado em Jardim

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A última atualização do painel de monitoramento de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) feita na noite de ontem (23), mostra o surgimento do segundo caso suspeito de gripe aviária em Mato Grosso do Sul.

Ela foi registrada em Jardim, cidade que fica a 70 quilômetros de Bonito, o único município onde já se confirmou foco no Estado, mas em 2023.

Continua em investigação a primeira suspeita deste ano, em Angélica. Amostra biológica da ave foi coletada e está em investigação.

Domésticas – Os dois casos em investigação envolvem aves de criação doméstica e não de granja comercial, como foi o caso confirmado em Montenegro (RS) este mês.

O secretário Jaime Verruck, da Semadesc (Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), falou ontem que as suspeitas não afetam o mercado aviário de Mato Grosso do Sul.

Ele também apostou que o primeiro caso deverá ser descartado. Na hipótese de os exames laboratoriais darem positivo para gripe aviária, a área onde a galinha viveu deverá ser isolada. O animal morreu após adoecer, afirmou o secretário.

Sintomas e segurança – Conforme explicou nesta semana o presidente do CRMV/MS (Conselho Regional de Medicina Veterinária), Thiago Fraga, os sintomas nas aves são semelhantes aos da gripe em humanos.

“São sintomas como o de qualquer outra gripe. Agora, o risco para humanos e animais não é o mesmo porque essa doença não tem uma circulação de humano para humano. É importante ressaltar que nunca houve um caso descrito em humanos e no mundo todo não tem relatos de transmissão de humano para humano”, complementa o representante.

Ele também reforçou que, apesar do foco detectado no Rio Grande do Sul, é seguro consumir ovos e carne de frango.

“Não tem nada a ver com a ingestão da carne de frango, nem com a ingestão de ovos. Temos que entender que toda essa questão de biossegurança com o abate das aves e das várias toneladas de ovos descartadas, é para evitar a propagação viral, não é porque existe risco para a saúde humana. É simplesmente para evitar desse vírus circular em uma velocidade maior do que já é esperado entre as aves”, ressaltou.

Fonte: Campograndenews