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MÉDICA passou momentos de terror após casa ser invadida por ladrões em Chapadão do Sul. Usaram seu carro para levar cofre e outros objetos

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Uma médica e sua filha de apenas três anos passaram momentos de terror na madrugada de quarta-feira após sua casa ter sido invadida por uma quadrilha armada de revólver em Chapadão do Sul.  Estava  sozinha na casa ocupada há 20 dias. Por volta da 1hs30  três homens armados, pularam o portão, quebraram a porta de blidex e entraram apontando a arma. 

A médica foi presa no  quarto com as mãos para trás enquanto os bandidos faziam a “limpa” na casa. Levaram o carro com documentos dentro, o celular e um cofre com algumas joiás. Ela não ver o rosto de todos porque os criminosos usavam  capuzes e a mandaram fechar os olhos. Destacou que conseguiu ver um dos homens, um jovem com aproximadamente 25 anos. Os outros agiram rápido e foram direto para o quarto onde estava o cofre roubado. 

Nervosa ela não lembrou a combinação no momento do roubo. Os criminosos colocaram o cofre no carro da vítima a fugiram.  Segundo a médica um dos bandidos foi mais agressivo que os demais. Fez ameaças e mandou que a criança que chorava ficasse quieta. A ação durou  aproximadamente 15 minutos e a vítima pediu ajuda do vizinho para conseguir se soltar

“(…) o vizinho falou que eles pararam ali, em frente da minha casa com um som bem alto no carro, e realmente, o vizinho me contando eu lembrei do barulho do som, porque assim, na minha cabeça, só ficou o barulho do vidro mesmo quebrando, aí eu lembrei que realmente tinha barulho de som e coisa, mas… na hora eu lembro do barulho do vidro da porta, né… que eles pularam ligeiro o muro e chutaram o vidro e já foram com arma pra cima de mim no quarto, não deu nem tempo ‘d’eu’ levantar da cama…”.  

Ela acredita que o som alto em frente a casa dela, seria para ninguém ouvir os vidros sendo quebrados ou qualquer outro barulho que denunciasse a ação.    

“Eu falo que é pra deixar o alerta, né… se acontecer isso, alguém escutar o som alto do nada, em algum vizinho, pra ficar de olho na sua própria casa… parar algum carro com som alto na frente, ficar esperto porque foi essa tática que eles usaram pra ninguém me escutar ou escutar o barulho dos vidros quebrando…”. 

Segundo os relatos da vítima, logo que suas mãos foram desamarradas,  ligou imediatamente para a Polícia que, segundo ela, demorou bastante pra chegar: 

“… Coisa de dois minutos que os ladrões foram embora da minha casa. Aí eles (atendente do 190) falaram que a Polícia estava em outra ocorrência… demoram mais de 1 hora. Nisso os ladrões já tinham ido embora, eu consegui ligar pra minha mãe, fiquei quase uma hora tentando ligar pra minha mãe, por que na hora ela não ‘tava’ atendendo o celular e na hora não ‘tava’ lembrando o número de cabeça, porque eu ‘tava’ nervosa. (…) Minha mãe chegou na casa e os policiais só chegaram depois. Aí eles fizeram o Boletim de Ocorrência e falaram que acharam o cofre já arrombado na entrada de uma fazenda, mas até agora o carro não acharam e nem os pertences que estavam no cofre. Não tinha muita coisa(…), tinha um colar de ouro… num lembro direito o que tinha naquele cofre… Perfumes, anel de ouro, pouca coisa(…). E aí levaram o carro… os documentos pessoais que estavam dentro do carro, eles acabaram levando também… E levaram meu celular… ”  

A vítima  espera que os policiais tenham êxito na procura dos marginais e dos demais pertences e termina falando que chegaram ao seu conhecimento, diversos outros relatos de assaltos e arrombamentos concretizados e de outras diversas tentativas e enfatiza dizendo que por Chapadão do Sul ser a cidade do tamanho que é, está tendo casos desse tipo em demasia e que já residiu em São Paulo e cidades litorâneas paulistas, como Caraguatatuba e nunca foi assaltada. Coisa que aconteceu em 20 dias de mudança de Chapadão do Sul: 

“E eu espero que os policiais encontrem né, porque tinha tido outro assalto nessa madruga, soube que há uns dias atrás roubaram o carro de uma amiga minha… Então a cidade tá bem violenta, então eu queria mandar mais mesmo como uma alerta, né, para as pessoas tomarem cuidado e para que verse os órgãos competentes tomam alguma providência, porque tá muito perigoso.” 

Fonte: Ocentro (Adriano Santos)