Com o avanço da vacinação em Mato Grosso do Sul, o governo do Estado deixou de adotar o conceito de serviços essenciais e liberou o funcionamento de todas as atividades que ainda estavam proibidas, incluindo eventos e exposições.
O funcionamento, no entanto, deve seguir protocolos de biossegurança e com limitação de público.
De acordo com o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, a medida faz parte do plano de retomada econômica e social do Governo do Estado, conforme já havia sido antecipado pelo Correio do Estado.
Riedel afirmou ainda que, mesmo com o fim do conceito de atividades essenciais, caso seja necessário, o governo pode decretar o fechamento de algumas atividades novamente.
Ficam permitidos o funcionamento de:
- bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas;
- bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas com entretenimento;
- bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas sem entretenimento;
- parque de diversão e parques temáticos;
- exploração de boliches;
- exploração de jogos de sinuca, bilhar e similares;
- exploração de jogos eletrônicos recreativos;
- atividade de exibição cinematográfica;
- serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas;
- atividades de museus e de exploração de lugares e prédios históricos e atrações similares;
- produção de espetáculos circenses, de marionetes e similares;
- produção de espetáculos de rodeios, vaquejadas e similares;
- atividades de sonorização e iluminação;
- discotecas, danceterias, salões de dança e similares;
- atividades de sauna e banhos.
“É a maneira que a gente tem de definir por um critério as atividades que têm aglomeração e, na experiência da pandemia, mais geraram problemas de contaminação e disseminação”, disse Riedel.
“Essas atividades estão permitidas, só que seguindo o grau de lotação conforme a bandeira do município”, explicou.
“Então se estamos em bandeira vermelha, vai ter 50% de lotação para todas essas atividades. Essas são as que restritas pela cor de bandeira, as demais estão liberadas”, acrescentou.
A lotação máxima de cada estabelecimento será definida com base na classificação das cidades por cores de bandeira, da mesma forma como ocorrerá com as aulas.
Nas cidades de bandeira cinza, de grau de risco extremo, a capacidade máxima será de 30%; na bandeira vermelha de 50%, bandeira laranja de 70%, amarela de até 90% e as cidades em bandeira cinza podem atender com 100% do público.
Todos os locais devem respeitar o toque de recolher vigente em cada cidade, assim como as medidas como fornecimento de álcool em gel, distanciamento, entre outros.
“É um passo importante que a gente dá, com muito cuidado porque os números não estão tranquilos ainda”, afirmou Riedel.
Com relação as recomendações feitas anteriormente pelo Prosseguir, que era o fechamento de atividades não essenciais nos municípios de bandeira cinza, Riedel disse que não há vigência, mas que as decisões serão tomadas de acordo com a situação pandêmica.
“Estamos abertos a realidade do momento. Nossa expectativa é que com a vacina tenhamos outra realidade, mas se for necessário por qualquer situação de preservar a vida das pessoas, não exitaremos de tomar as decisões”, disse.
O secretário reforçou ainda que as atividades que tem limitação de público são as que aglomeram mais e precisam de um cuidado redobrado.
O boletim com a classificação das cidades por cores de bandeira será feita quinzenalmente, tendo os locais que se adequarem à estas classificações no período.
Riedel afirmou ainda que a maioria dos estabelecimentos que já estavam autorizados a abrir, como restaurantes, tem obedecido as normas de biossegurança.
Correio do Estado