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EX-MORADORA de Chapadão do Sul que ganhou eleição para prefeita de Bauru (SP) ganha mídia nacional por desafir governador Dória

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Nos últimos dias, o gabinete da Prefeitura de Bauru, cidade do interior de São Paulo, tem estado agitado. Isso porque a prefeita Suéllen Rosim (Patriota) se voltou contra a fase vermelha do Plano São Paulo e fez uma tentativa – sem sucesso – de abrir o comércio não essencial em meio ao agravamento da pandemia de Covid-19. Ela bem tentou, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) obrigou o município a fechar as portas dos serviços não essenciais, por meio de uma liminar emitida na sexta-feira (29/1).

A prefeita eleita de Bauru (SP), Suéllen Rosim  é filha de um pastor da Igreja Quadrangular de Chapadão do Sul. Morou na cidade, era cantora gospel e chegou a se apresentar  na festa de aniversário da cidade.   Eleita com mais de 89 mil votos, a prefeita foi alvo de ameaças racistas e diz mais encorajada para trabalhar. Nos últimos dias o seu tem estado agitado após se voltar contra a fase vermelha do Plano São Paulo e fez uma tentativa – sem sucesso – de abrir o comércio não essencial em meio ao agravamento da pandemia de Covid-19. Ela bem tentou, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) obrigou o município a fechar as portas dos serviços não essenciais, por meio de uma liminar.

Desde então, a mandatária de 32 anos ganhou recentes afetos e desafetos na política. Foi chamada de corajosa pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e de negacionista pelo governador do estado João Doria (PSDB). Conservadora raiz, Suéllen não entra no jogo do deboche que alguns de seus parceiros da direita têm praticado. Pelo contrário, ela, que é jornalista, preza pelo equilíbrio na fala.

Em entrevista, a Suéllen defende o plano de abrir o comércio aos fins de semana na cidade que tem 361 mortes e 22.793 casos confirmados de Covid-19, segundo boletim do governo. De acordo com ela, sua investida não pode ser encarada como “ato de rebeldia”.

A proposta do Decreto Municipal º 15.247, intitulado “quarentena consciente”, era de manter, por exemplo, o comércio aberto de segunda a sábado com 30% da capacidade até 20h. “Eu não acredito que a melhor saída para o momento seja o lockdown. Eu estou tentando justamente atingir um equilíbrio. O que é essencial para mim não é essencial para você. Para um pai ou mãe de família que tem que sustentar a casa, o alimento é essencial. Não vou ser eu que vou ditar o que é essencial ou não dentro das necessidades de cada indivíduo”, dispara.  

Fonte: (ChapadenseNews)