Há dois anos, Mato Grosso do Sul confirmava os primeiros casos de covid-19. Hoje, o Estado soma 514.804 confirmações, das quais 10.443 entraram para a estatística do óbito.
O primeiro caso da pandemia do Sars-Cov-2 foi registrado em 7 de janeiro de 2020, mas o vírus já poderia estar em circulação há mais tempo, já que em 31 de dezembro de 2019, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recebeu alerta sobre pacientes com sintomas semelhantes à pneumonia em Wuhan, na China.
O “novo coronavírus”, na realidade, era uma nova divisão do vírus já existente há mais tempo, mas que ainda não tinha sido identificado em indivíduos humanos.
Em 14 de março de 2020, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) havia informado que dois pacientes testaram positivo para a doença em território estadual, confirmando assim, os primeiros casos no Estado.
Somente em boletim epidemiológico publicado nesta segunda-feira (14), foram 48 infecções e três novos óbitos. Ainda assim, a média diária da última semana tem sido bem maior, por conta do repasse de informações – de aproximadamente 850 casos novos e cinco mortes a cada 24 horas.
O recorde na média móvel de mortes ocorreu em 10 de abril de 2021, quando cerca de 50 pessoas morriam por dia, índice que perdurou durante quase todos os meses de abril a junho do ano passado.
O caos na saúde pública provocado pelo aumento expressivo de casos graves fez com que, por diversos dias, houvesse superlotação em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) nas redes pública e particular da saúde sul-mato-grossense.
A vacinação só teve início em janeiro de 2021, e caminhou a passos lentos durante quase o ano inteiro. Entretanto, a cobertura vacinal foi ganhando ritmo e volume e hoje, cerca de 75% de toda a população está com o primeiro ciclo vacinal completo – ou seja, recebeu duas doses ou dose única.
Vale ressaltar que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permite imunização de pessoas acima dos cinco anos – o público infantil só foi incluído no calendário vacinal em meados de janeiro deste ano.
A imunização tem sido, na opinião de autoridades de saúde, responsável pela diminuição na letalidade do coronavírus.
Ainda que 2021 tenha sido ano com mais mortes pela doença, o recorde diário de infecções só ocorreu em 21 de fevereiro deste ano, com mais de 3,2 mil infecções diárias. Entretanto, a taxa de letalidade dos meses de janeiro e fevereiro foram as menores em toda a pandemia.
Do acumulado de casos, cerca de 500,1 mil foram classificados enquanto recuperados, mas 4,1 mil seguem com o vírus ativo no organismo e 114 estão hospitalizados em leitos clínicos (48) ou de terapia intensiva (66).
Fonte: CampoGrandeNews