
Depois de ter feito críticas aos decretos que facilitam a compra de armas de fogo e flexibilizam o uso dos objetos, a especialista em segurança pública e política de drogas Ilona Szabó informou ter sido bloqueada pelo perfil oficial do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Twitter.
Segundo o site Metrópoles a especialista foi bloqueada menos de um minuto após publicar nota técnica do Instituto Igarapé, um “think and do tank” dedicado à integração das agendas de segurança, clima, justiça e desenvolvimento.
“Liberdade de expressão e abertura de diálogo como na Venezuela”, escreveu Szabó. “Impressionante ver como a máquina do ódio é eficiente e está aparelhada para bloquear qualquer contestação à narrativa oficial. Isso só acontece em ditaduras. Já vivemos tempos de exceção.”
Na nota técnica, o instituto dirigido por Szabó considerou que os novos decretos de armas publicados pelo governo federal “colocam a população em grave risco, podem favorecer o crime e ameaçar a democracia brasileira”. Com outras organizações parceiras, o Igarapé vai recorrer das medidas.
Recuo na nomeação
Não é a primeira vez que o presidente demonstra incômodo com a especialista. Em fevereiro de 2019, Szabó foi nomeada como membro suplente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.
Na nota técnica, o instituto dirigido por Szabó considerou que os novos decretos de armas publicados pelo governo federal “colocam a população em grave risco, podem favorecer o crime e ameaçar a democracia brasileira”. Com outras organizações parceiras, o Igarapé vai recorrer das medidas.
Recuo na nomeação
Não é a primeira vez que o presidente demonstra incômodo com a especialista. Em fevereiro de 2019, Szabó foi nomeada como membro suplente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro.
Decretos de armas
Com as novas mudanças promovidas pelo governo federal, fica permitida a compra de seis armas de fogo para pessoas que se enquadrem nos parâmetros estabelecidos pelo Estatuto do Desarmamento. O número máximo permitido anteriormente era de até quatro objetos.
Também é retirada a obrigatoriedade do registro junto ao Exército para a venda de armas de pressão (como armas de chumbinho).
Fonte: (Nova Notícias)