Os números da covid-19 começam a apresentar melhora em Mato Grosso do Sul, que segue se destacando na imunização contra a doença. Conforme relatório da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), ela primeira vez, desde o início de dezembro de 2020, nenhum estado apresenta taxa de ocupação superior a 90%.
Na zona crítica, com taxas próximas à divisa com a zona de alerta intermediário, encontra-se Paraná (81%), Santa Catarina (82%), Goiás (81%) e Distrito Federal (80%).
Dezesseis estados estão na zona de alerta intermediário (≥60% e <80%): Rondônia (60%), Amazonas (70%), Roraima (74%), Pará (61%), Tocantins (75%), Maranhão (68%), Piauí (64%), Ceará (67%), Pernambuco (62%), Alagoas (60%), Bahia (62%), Minas Gerais (64%), São Paulo (66%), Rio Grande do Sul (76%), Mato Grosso do Sul (68%) e Mato Grosso (75%).
Além disso, sete estados estão fora da zona de alerta: Acre (24%), Amapá (47%), Rio Grande do Norte (55%), Paraíba (39%), Sergipe (50%), Espírito Santo (55%) e Rio de Janeiro (57%).
Segundo os pesquisadores do Observatório Fiocruz Covid-19, responsáveis pelo Boletim, o alinhamento entre as tendências de queda da incidência de casos novos e da mortalidade, bem como a tendência de redução da ocupação de leitos de UTI, refletem uma nova fase da pandemia no país, em que a vacinação tem feito diferença, “o que reflete na mudança positiva no quadro pandêmico na medida em que é ampliada”.
No entanto, eles alertam sobre a importância da população de manter as medidas de distanciamento físico social, uso de máscaras, cuidados com a higiene das mãos e que não deixe de se vacinar, conforme o calendário dos municípios.
CAPITAIS
Campo Grande também apresentou melhora nos índices da doença e agora está com grau intermediário na ocupação de leitos. A Cidade Morena chegou a ultrapassar 100% da ocupação por diversas vezes.
Segundo boletim, quatro capitais estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 iguais ou superiores a 80%.
São elas, São Luís (81%), Rio de Janeiro (81%), Goiânia (92%) e Brasília (80%).
Onze capitais estão na zona de alerta intermediário, com taxas iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%.
São elas, Manaus (70%), Boa Vista (74%), Palmas (63%), Teresina (sem informação direta; número estimado em torno de 60%), Fortaleza (65%), Belo Horizonte (67%), São Paulo (61%), Curitiba (77%), Porto Alegre (69%), Campo Grande (79%) e Cuiabá (62%).
E para finalizar, doze capitais estão fora da zona de alerta: Porto Velho (57%), Rio Branco (24%), Belém (48%), Macapá (52%), Natal (53%), João Pessoa (40%), Recife (50%), Maceió (55%), Aracaju (50%), Salvador (52%), Vitória (54%) e Florianópolis (53%).
Fonte: Top Midia News