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Após matar, militar levou filha para colégio com corpo da mãe no carro e saiu com prostitutas em Campo Grande

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Após matar Natalin Nara Garcia de Freitas de 22 anos, com um mata-leão, o militar da Aeronáutica, Tamerson de Souza, enrolou o corpo em um lençol, colocou no porta-malas e esperou o dia clarear. O crime aconteceu por volta das 2 horas da madrugada de sexta-feira (4), quando segundo ele em depoimento a jovem chegou em casa embriagada. Ele ainda simulou conversas no WhatsApp fingindo ser Natalin.

Tamerson em depoimento que quando Natalin chegou a residência do casal, ela passou a xingá-lo, ofendê-lo, e estapeá-lo, momento em que teria tentado segurá-la aplicando um mata-leão. Natalin caiu desacordada e Tamerson teria tentado acordá-la, mas acabou percebendo que a jovem estava morta. 

O militar, então, a teria enrolado em um lençol e colocado o corpo dentro do porta-malas do carro. Ele esperou o dia clarear e levou a filha de 4 anos para a escola, com o corpo escondido no carro. Depois foi até a rodovia e pegou uma estrada de chão, onde desceu, retirou o corpo o arrastando até o matagal onde o abandonou. 

Em seguida Tamerson foi para a Base Aérea e depois marcou um encontro com uma prostituta de um site de acompanhante, mas segundo o militar o encontro aconteceu para ele desabafar sobre a crise no casamento não revelando para a mulher que havia assassinado a esposa, e segundo ele não aconteceu relação sexual entre os dois. 

Ainda em seu depoimento, Tamerson contou que após abandonar o corpo teria simulado conversas com amigas de Natalin que estavam preocupadas com seu sumiço. Em uma das conversas em que se passa pela jovem diz, “Desculpa eu deixar vocês preocupados, mas eu precisava fazer isso. Preciso de um tempo para voltar a ser o que era”. 

Após isso, Tamerson resetou o celular da esposa e o anunciou no Facebook pelo valor de R$ 3 mil. O militar ainda diz que ‘estava no seu limite’, que era constantemente humilhado pela esposa, e que cuidava sozinho da menina, que não era sua filha. O militar ainda revelou que o casal estava frequentando terapia de casal, e que há cinco meses não mantinham relação sexual.

Quando questionado sobre o nariz machucado e com sangue em Natalin, Tamerson disse que pode ter ocorrido na hora da queda da esposa no chão, após o mata-leão aplicado na jovem. Para a filha do casal, o militar contou que Natalin havia ficado doente e que tinha morrido no hospital.

Após a identificação do corpo no Imol (Instituto de Medicina Legal), os policiais foram até a casa de Tamerson, o encontrando na companha da filha. Ele passou a ficar nervoso se contradizendo e acabou confessando o crime. A menina quem teria dito aos policiais que o pai passou dias chorando depois da mãe ter morrido ‘no hospital’, e que ele havia guardado o celular de Natalin em cima do guarda-roupa. Ele acabou preso e encaminhado para Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Nas redes sociais

Aproximadamente duas semanas antes de cometer o bárbaro crime contra a esposa, Tamerson publicava no Facebook fotografias com a família. Em viagem para Arraial do Cabo (RJ) com a esposa e a filha, que tem quatro anos, ele publicava “amor”.

Na delegacia, nesta segunda, o 2º sargento da Aeronáutica não quis dar esclarecimentos sobre o crime nem o que teria motivado. Ele responde por feminicídio e ocultação de cadáver e deve passar por audiência de custódia.

Fonte: MidiaMax