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Alcinópolis está preste a ser reconhecido como o maior município do Estado

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Alcinópolis está a 300 km da sua capital morena Campo Grande, localizado na região norte do Estado de Mato Grosso do Sul, o município é rico em sítios arqueológicos, por isso é reconhecido como a “Capital Estadual da Arte Rupestre”, por possuir 1/3 da arqueologia do Estado de Mato Grosso do Sul.

Desde do ano passado 2022 uma expedição arqueológica está percorrendo os quatro cantos do município, visando a localização de novos sítios e grutas arqueológicas, na realização desse trabalho, o grupo vem sendo surpreendido pelas belezas naturais, mata virgem, paredões enormes em forma de corredor, grutas e sítios impressionantes, novas inscrições rupestres, as quais indicam que passaram por aqui ou mesmo habitaram 03 (três) culturas diferentes de nômades (caçadores-coletores-pescadores).

Até o momento já foram localizados 15 sítios/grutas, que ainda irão passar por um estudo, onde os arqueólogos estarão estudando as inscrições rupestres e analisando os locais que foram localizados.

O proponente do Projeto; Alcinópolis; Uma Galeria Natural da Arte Rupestre, Marcos Antônio (Marcão), disse que nessas andanças, está descobrindo muitas plantas do cerrado, que é usado como remédio, segundo ele, o pessoal mais antigo da região, que nasceram e ainda moram no local, que informam as plantas e para que serve, o local que mais encontrou foi na Serra da Mata.

Essa Expedição Arqueológica está acontecendo devido um grupo de amigos terem inscrito um projeto no FIC “Fundo de Investimento Cultural” do Estado, os quais foram contemplados e agora estão trabalhando em buscar novas informações de Arqueologia no município, para que possam inserir no livro que será lançado até o final desde ano de 2023.

Marcos Antônio informou que assim que concluir a Expedição, será feito uma reunião com as autoridades municipais para passaram o que foi encontrado e uma prospecção dos sítios e das grutas, que foram encontrados inscrições rupestres.

O grupo é composto por cinco profissionais, sendo eles: o proponente Marcos Antônio, o Prof. Dr. Gilson Martins arqueólogo, fundador do Museu de Arqueologia da UFMS; a Ma. Ara Martins, jornalista; a Dra. Lia Brambilla, arqueóloga e diretora de popularização da Ciência da UFMS; e a Ma. Laura Pael, antropóloga e atual coordenadora do Museu de Arqueologia da UFMS.

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