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ACUSADA de assassinar estudante em Chapadão do Sul foi presa, prisão por Homicídio Triplamente Qualificado e Ocultação de Cadáver

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Agentes do SIG (Serviço de Investigação Geral) da Polícia Civil de Cassilândia prenderam Tayara Caroline Silva da Silva que chegou de Paranaíba de carona com um caminhoneiro. Tentava pegar outra condução para Chapadão do Sul quando foi abordada pelos policiais. Ela é acusada pelo assassinato  da estudante Ingrid Lopes Ribeiros (13) em fevereiro de 2020, considerado um dos crimes contra a vida mais cruéis da história policial de Chapadão do Sul. Após a checagem no Sistema Sigo os agentes  confirmaram que havia Mandado de Prisão por Homicídio Qualificado contra ela. Será recambiada para o município ainda hoje.   

Em fevereiro o promotor Matheus Cartapatti pediu a Prisão Preventiva por Homicídio Triplamente Qualificado. Na justificativa do Ministério Público está consignado que mesmo ela tendo filhos pequenos o crime foi muito cruel e violento. A solicitação foi acolhida pelo juiz da 1ª Vara, Dr Silvio Prado, e a polícia conseguiu a captura na manhã de hoje.

MP PEDIU RENOVAGÃO DA PRISÃO DOMICILIAR – Na solicitação do Ministério Público o promotor também pede que ela responda o processo na cadeia. Na denúncia oferecida por Matheus Cartapatti é destacado o Homicídio Qualificado pela “torpeza, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima”,  além dos crimes de Ocultação de Cadáver e Corrupção de Menores. Logo após o crime – em janeiro de 2020 – ela conseguiu judicialmente ser beneficiada com a Prisão Domiciliar por ter filhos menores. O promotor pediu a revogação da domiciliar tendo como justificativa a periculosidade da acusada.

CORPO OCULTADO – Em janeiro de 2020  a Polícia Militar localizou o corpo da estudante Ingrid Lopes Ribeiros (13)  num endereço na rua Das Perdizes (Esplanada). Ela teria “fugido de casa” há cerca de três meses em Chapadão do Sul. A mãe chegou a receber ligações da vítima pedindo para deixá-la em paz, mas na verdade já estava em cativeiro e logo a seguir foi executada.  

DESAPARECIMENTO – Na época o caso teve uma grande repercussão. A mãe da jovem procurou o site chapadensenews.com.br para divulgar fotos da filha, sem nenhum retorno. A adolescente foi mantida em cativeiro na casa e assassinada pela acusada que teve ajuda de um menor.  Durante as primeiras acareações a acusada disse que sua participação no crime consistiu em emprestar a casa para que a menor fosse mantida cativa e logo a seguir executada e enterrada. Logo a seguir a polícia descobriu que ela quem aplicou golpes de machado na cabeça da menina.    

Fonte: Chapadense News