Foi identificada como Priscila Alves Vilha Alta a mulher encontrada carbonizada na BR-262, nesta segunda-feira (16), na saída do Jardim Noroeste, em Campo Grande. A identificação só foi possível porque as digitais dela estavam preservadas. Ela estava desaparecida desde o último domingo (15).
Após o achado dos dois cadáveres, pessoas próximas de Priscila registraram boletim de ocorrência de desaparecimento, na tarde desta segunda-feira (16). A Polícia Civil investiga se o outro corpo encontrado sem uma das pernas, os dois braços e a cabeça seriam do marido de Priscila. Contudo, devido ao estado avançado de decomposição do corpo por ter ser carbonizado, a comprovação só será possível com exame de DNA.
O assassinato do casal pode ter relação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), segundo informações passadas pelo delegado Nilson Friedrich, da 4ª Delegacia de Polícia Civil.
De acordo com informações do delegado, o modo como os corpos foram encontrados esquartejados, sem cabeças e dispostos em sacos de lixo de saco espalhados pela região, é o mesmo como operam as facções criminosas.
Ainda de acordo com Friedrich, os corpos não estavam totalmente carbonizados, e não se sabe se o fogo na área foi colocado para tentar apagar os rastros do crime ou se os pedaços dos corpos foram jogados já com o terreno pegando fogo.
O caso agora será investigado pela DEH (Delegacia Especializada de Homicídios), segundo o delegado, devido à complexidade. Para a polícia, a suspeita é que o incêndio, que teria começado no domingo (15), foi criminoso.
Motociclista que passava pelo local
Um motociclista que passava pela região, após fazer a limpeza de piscinas em um condomínio, percebeu o corpo na área queimada. Ele pensou que se tratasse de um animal, mas depois viu os cabelos e acionou a polícia ao entender que era uma pessoa.
As vísceras da vítima estavam expostas e foi encontrado um pé, não totalmente carbonizado. Na noite de domingo, o Corpo de Bombeiros foi acionado por conta de um incêndio no local.
Fonte: Mídia Max
(Foto: Henrique Arakaki)