Uma bebê de oito meses é a mais nova vítima da dengue em Mato Grosso do Sul. Segundo informações da SES (Secretaria Estadual de Saúde), a recém-nascida começou a apresentar sintomas no dia 10 de setembro e morreu duas semanas depois.
Após a morte, protocolo de investigação foi aberto pela SES, que confirmou a causa da morte no dia 13 de outubro. A menina morava com a família em Nioaque e não tinha nenhuma comorbidade relatada.
Com o novo caso sobe para 20 o total de óbitos por dengue no Estado, quantidade que já supera todo o ano passado, quando 14 mortes foram contabilizadas. Além dos óbitos, ainda foram registrados 22.001 casos prováveis da doença, a maioria deles, 7.532, em Campo Grande.
Sintomas e tratamento
A SES alerta que a dengue é uma doença febril aguda, que pode apresentar diferentes modalidades clínicas: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve, uma pequena parte progride para doença grave. Fatores de risco como idade e comorbidades podem agravar a doença.
Os sintomas incluem dor abdominal intensa e contínua ou dor à palpação do abdômen; vômitos persistentes; acúmulo de líquidos, sangramento de mucosas; letargia ou irritabilidade e hipotensão postural (é a diminuição súbita da pressão arterial ao se levantar de uma posição deitada ou sentada, principalmente quando de maneira brusca).
O tratamento é feito a partir da hidratação adequada, levando em consideração os sinais e sintomas apresentados pelo paciente, assim como no reconhecimento precoce dos sinais de alarme.
Para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, é preciso evitar água parada em qualquer local em que ela possa acumular, em qualquer época do ano.
Além do Aedes aegypti transmitir a Dengue, hoje o mosquito tornou-se um dos maiores inimigos da saúde pública por transmitir também o vírus Zika e a Febre do Chikungunya. As principais medida de prevenção e combate ao Aedes aegypti são: manter bem tampados tonéis, caixas e barris de água; lavar semanalmente com água e sabão tanques utilizados para armazenar água; manter caixas d’água bem fechadas; remover galhos e folhas de calhas; não deixar água acumulada sobre a laje; encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana; tocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana.
Fonte: Coximagora – Midiamax